*A Caridade…
davam-me moedas para as entregar a algum pedinte que no momento passava.
Na altura não me questionava.
Com o passar dos anos, comecei a reparar que eram sempre as moedas mais pequenas que eram dadas depois de muito se rebuscar o porta-moedas.
O pedinte agradecia com vénias de subserviência e quem as dava sentia-se, mais leve com a sua consciência.
Mas isto era caridade?
Dar o que se tem a mais a quem tem de menos, quando muito é repartir, mas se der o que nos faz falta, então sim já tem uma conexão de caridade.
O pedinte de profissão que já conhece de sobra os lugares estratégicos, não falta á chamada, enquanto o verdadeiro necessitado acanha-se e esconde-se atrás da vergonha que arrasta consigo.
Hoje para mim por exemplo praticar caridade é proteger o ambiente que sem custo algum beneficiará não um mas milhões de seres…
É deixar a altivez fora do alcance de todos e não ferir susceptibilidades…
É respeitar os mais idosos que atravessam o Inverno da vida e que já pagaram o seu quinhão…
É amar as crianças para que crescem num Mundo de amor e não de ódio…
È ter sempre presente em todos os actos...
“ Não fazer aos outros o que não quero que me façam a mim”.
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