Poema de Outono...
Num vai vem estonteante o arvoredo se despia
Com a nostalgia da chuva, numa brisa...
A musicalidade do vento as enlaçava na dança
De cores ocre, as folhas, uma a uma,
O arvoredo,
Se ia despindo da roupagem envelhecida pelo tempo
Quente do verão que se desvanecia…
Longe vai o tempo em que já o cheiro da Terra
Se sentia, mas o calor que persiste abafa qualquer vestígio,
Desse tempo, que em memória o guardo, resta
A saudade que fica…
No ar fica, quiçá tormenta que se anuncia.
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